Você é uma mãe desperta?
Antes de ser mãe, eu achava que a maternidade era uma prisão.
E eu só conhecia dois arquétipos de mãe: a mártir e a guerreira.
A mártir (ou salvadora)
Se dissolve e se entrega para os filhos dedicando sua vida a eles e é santificada.
Tão oprimida em vários aspectos da sua vida, encontra na maternidade o lugar onde ela pode brilhar e…. mandar. Sim, mandar. Porque, essa mãe, muitas vezes tão diminuída e submissa, pode entrar no modo “totalitário“ quando o assunto é “coisas da casa".
Também conhecida como salvadora, ela ajuda a todos, ela sabe tudo.
Com isso, ela controla a dinâmica. Sente que todos “dependem” dela e isso a confere “poder”.
O perigo: Ela espera que os outros devolvam a ela tudo o que ela dá. Uma espécie de crédito emocional. Não é de graça, não se enganem. A conta chega em cobranças e ressentimentos.
Guerreira (vulgo, mulher moderna)
Entre fraldas e reuniões, dá conta de tudo: marido, casa, filhos, trabalho, amigas.
Vive a vida na “luta” diária, no equilíbrio de pratos, sempre com a sensação de não ser suficiente e de estar devendo a todo mundo.
E entre mil compromissos das crianças, do trabalho e do marido, ela continua se esforçando para atender as demandas e expectativas que a sociedade tem dela.
Perdida de si, ela está EXAUSTA, sempre sem energia, cansada.
Falta paciência, briga com o parceiro, sofre com ansiedade.
Por trás das fotos e imagens bonitas das redes sociais, as duas estão desconectadas de si. Cansadas. Resignadas. Compraram a ideia de que ser mãe iria trazer felicidade, completude que desejavam e encontraram, no lugar, solidão, críticas e muito muito trabalho.
Eu olhava essas duas opções e não me reconhecia em nenhuma. Não queria viver tão dividida entre trabalho e família e muito menos abdicar da minha essência por outros.
Minha busca era pela inteireza. Por poder e prazer de ser quem eu sou.
Foi aí que eu descobri que é possivel acessar um outro arquétipo, que eu chamo da mãe realizada (ou desperta).
Desperta e empoderada de si, ela é potente porque encontra no amor a força propulsora pra buscar a sua essência.
Nesse caminho, a inteireza tão desejada acontece de dentro pra fora.
Em união consigo mesma, essa mulher ganha energia e consegue se conectar com seus filhos e marido porque está, em primeiro lugar, conectada consigo mesma.
E aí, se reconheceu em alguma dessas descrições?