Atena, a filha do pai. E a quebra com o feminino.

Mulheres nascidas nesse mundo passarão, em algum momento, pelo arquétipo de Atena. A filha do pai. Aquela que nasceu da cabeça de Zeus já de armadura, espada e escudo em punho. 

Enquanto participantes desse mundo, descobrimos desde muito cedo que o mundo é dos homens e nós somos, muitas vezes, apenas passageiras. 

Seja ao ver a desigualdade em casa entre nossa mãe e pai materializada na divisão injusta de tarefas, nos salários desproporcionais ou de perceber como os homens têm o mundo para si simplesmente porque à eles é permitido o descanso.

Percebemos muito cedo que precisaremos trabalhar 2x mais, ser 2x melhor pra ter alguma chance de conquistar os mesmo lugares. Não, equidade não existe. Nem em termos de gênero, nem de raça. 

Quebramos com o feminino já meninas. Percebemos cedo que não é esse o lugar que queremos. E assim, armadas e com escudo, saímos pra vida. Sem perceber, negamos nossa essência para tentar nos adaptar ao mundo dos homens. E, assim, viramos “homem vanilla".

O que somente reforça nossa incompletude, nossa inferioridade. Porque, não, jamais seremos iguais aos homens e, nesse tentar competir e compensar, acabamos reforçando a ideia de que somos menos e insuficientes.

E, ao fazer isso, abrimos mão do nosso maior poder pra tentar nos encaixar no mundo dos outros. 

A mulher guerreira, fica exausta. De brigar com todos pra conquistar seu espaço e de viver na defensiva, sempre no modo racional e do "dou conta de tudo". 

Sem se reconectar com aquilo que lhe dá força - seu feminino interno- ela resseca. Fica árida, perdida. 

"O feminino é um lugar a ser conquistado" Fernanda Zanin e vou te mostrar aqui com a maternidade pode ser potente aliada para que você se conecte com sua essência - verdadeira e poderosa.


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