A menina da Lanterna é uma festa que celebra a chama da consciência que vivem em nós nos ajuda a passar pelos momentos de escuridão na nossa vida. Aprender a acender e manter acesa essa luz é resultado de um trabalho interno que podemos fazer através de um maternar consciente e desperto.

Sem percerber, gerações de mulheres quebram com o feminino buscando nos homens o ideal do que ser.

Ao fazer isso, abrimos mão do nosso maior poder pra tentar nos encaixar no mundo dos outros.

Eu olhava as mães à minha volta e não me reconhecia em nenhuma. Não queria viver tão dividida entre trabalho e família e muito menos abdicar da minha essência por outros.

Minha busca era pela inteireza. Por poder e prazer de ser quem eu sou.

Foi aí que eu descobri que é possivel acessar um outro arquétipo, que eu chamo da mãe realizada (ou desperta).

Unir vida espiritual com nossa vida concreta nos leva a outro entendimento da maternidade.

É a maternidade como um portal para nosso despertar espiritual.

Quantas vezes a maternidade se apresenta pra gente em forma de prisão. Eu quero te apresentar um novo olhar sobre a maternidade. Uma maternidade que encontra no amor a força propulsora para evoluir, para buscar sua essência e o que você tem de mais verdadeiro. Nesse caminho, a inteireza tão desejada acontece de dentro pra fora. A união com sua mais pura e verdadeira essência.

Como usar o que aprendi com a disciplina positiva para contornar os dias em que não acordo bem

A chegada do segundo filho abre um caminho ainda desconhecido em nós

A importância do tédio para a imaginação e para o brincar livre

O exemplo é uma das ferramentas mais poderosas para uma educação respeitosa. Já pensou que tudo o que você diz ou faz está sendo observado? Aqui conto um pouco de como Julia já usa a disciplina positiva, mesmo sem saber.

Uma das coisas mais difíceis de morar fora é perder todos os seus pontos de referência, se despir de tudo o que é conhecido. Chamar isso de sair da zona de conforto é piada. É muito mais que isso. É ser jogado num buraco negro e vazio onde você sente que não entende nada.

Um dia, você se olha no espelho ou em uma foto e se depara com alguém que não é você. Mas é. E você se pergunta, o que aconteceu? Como vim parar aqui?

A criança vem chorando porque bateu a cabeça na porta. "Ow, tadinho. A porta bateu em você? Oh porta feia." Vocês já ouviram alguém fazendo isso com uma criança? O que tem de errado com essa frase?

Até ter filhos e entender que eles são o futuro que a gente quer ver; que fazer um mundo melhor começa em nós, sim, mas se concretiza neles, eu nunca tinha pensado como nosso ideial de filhos obedientes é prejudicial ao desenvolvimento da criança e pode comprometer esse tão sonhado futuro.

Assisto a essa cena me perguntando: por que é tão difícil se entregar?

Eu escuto a conversa entre os dois. E à medida que escuto e observo, eu aprendo.

Foca no horizonte. Um, dois…

Já percebeu que as crianças às vezes pedem ajuda mesmo quando já sabem fazer alguma coisa?

Quando sustentar o choro da criança é o necessário pra um limite firme e gentil.

Você já reparou que, muitas vezes, quando você fala: “não faça X”, a criança vai lá e faz bem aquele X? Essa ferramenta da disciplina positiva vai te ajudar nesse momento.